Paciência é a palavra da vez.

Enfiada no meio do nada ( por dentro e por fora ) eu entendi que os discursos não me definem.

Me perdi daquela que fui algum dia .Alegria falsa estampada na face, um sorriso aqui e outro acolá abafando minhas suposições idiotas a respeito do que é perder , palavras soltas por entre ações naufragadas.Sem dó.

Nem existem desculpas diante de tamanha burrice.Anos de burrice.

Mas eu não sou uma lady em tempo integral.Eu não uso a minha psicologia comigo mesma .E sou capaz de rodar a baiana sim e de cometer loucuras , e sei ser mal educada quando preciso ( e quando não preciso também) .

E quem não é assim? Bem, se seres que vivem como alfaces não são assim, sinto muito...povo chato e sem sal.

Mal amada, louca, egoísta, burra, ralé, psicopata , desequilibrada.Isso pode resumir severa e até logicamente os erros de que não soube amar , mas não traduz a minha essência.

Se alguém quer ver apenas um lado do triângulo ( por escolha ou conveniência ), é uma pena...mas que veja.

Também já fui amada ( inclusive da forma errada).E eu jamais exaltei amores pra reforçar que alguém nessa vida me admira ( mas pros incomodados eu digo, sabiam que tem um monte de gente que me admira ? ).Eu também disse não e sei o quanto isso pesa .Eu sei entrar e sair dos lugares sem dar vexame.E o melhor de tudo, é poder admitir meus erros sem sacrificar meu méritos ( ...quase fui por esse caminho estúpido).

Não era o castelo que me interessava.Tudo que eu desejei era tirar meu sonho de lá e trazê-lo pro meu mundo.Pecado?

A verdade é que o meu mundo, é mundinho para aqueles que pela primeira vez na vida conseguiram me amiudar.No final das contas ,a minha fragilidade subornou a minha verdade até me transformar exatamente naquilo que os" inimigos" queriam que eu me transformasse.

Quero meu canto.Não se pode desejar por tantas luas, aquilo que não está na altura dos meus olhos .

E pra quem se acha tão melhor do que eu , leve pra casa um amor de "luxo", digno do castelo... daqueles que no final das contas , e com a mesa farta e arrodeada de netos , todo mundo finge que é feliz e todo mundo finge que acredita.