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domingo, novembro 12, 2006
Tirando os olhos do infinito.



Já não queria a dor como resposta.

Estava lá procurando não pensar muito.Naquele instante, esquecer me faria vencedora de algum pedaço dessa batalha interna( será que eu posso me vencer ao menos uma vez?).

Eu que sempre escolhi amar os outros, vejo que passou da hora de me amar também, de amar outros, de me sentir mais importante que qualquer coisa.( Amor próprio ! alguém me disse que essa é a melhor escolha...pois é !.)

Livre novamente ,eu estava lá.Livre como sempre estive, embora preferisse ter ficado presa , depois de vencer pelo cansaço.Mas fui vencida e chega de fingir que não entendo e nem aceito a derrota.

Mais do que me sentir livre, o que importa é me sentir parte de algum sentimento que brilhe na minha direção.Deixar de pertencer ao improvável e pertencer ao real.

As vezes na metade de uma escolha a gente descobre que nem tudo está perdido .É chegada hora de atear fogo nos carinhos recusados, na atenção negada , na história da qual fui privada e de toda aquela dor como resposta.

Olha só a paisagem longe do castelo! Eu contemplei e vi estrelas.Eu provei a delícia de pertencer a quem sabe dizer sim , ouvir, e sabe que a minha carência não me torna pequena, que os meus desejos não me tornam egoísta, que os meus sentimentos não são descartáveis de uma semana para outra.

Mesmo não sendo vítima ( quem se permite a dor, nunca é vítima), não sou um monstro responsável por toda desgraça de uma relação naufragada , tão pouco um saco de pancada onde alguém pode depositar toda amargura do mundo.

Ainda bem que depois de um longo tempo , posso escrever algo que não me faz sentir ridícula.
Tudo porque eu estava lá.Tudo porque tirei os meus olhos cansados do infinito e olhei para os lados, onde coisas incríveis podem acontecer !