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quarta-feira, setembro 27, 2006
"NÃO"



Embora sofridos, ainda prefiro todos os NÃOS que eu possa receber do que todos aqueles que eu tenha para dar.


Não ser amada do que não amar, me frustrar do que ser ( ou me sentir ) culpada pela frustração de alguém.


Longe de mim uma hipocrisia que até me causa repudio.


Não é síndrome da boa moça, nem adoração ao papel de vítima.É apenas a constatação de que é menos complexo lidar com o fracassos dos meus próprios sonhos em relação aos outros, do que lidar com com a impossibilidade dos sonhos de alguém em relação a mim.


A verdade é que a palavra NÃO me aflige.É difícil digeri-la e reconheço a covardia de enfrentá-la de onde quer que ela venha e pra onde quer que ela vá.


Tenho buscado a delicadeza pra expressar minhas faltas ou meus excessos de vontade.Mas a verdade é que por mais que tentemos ,nunca haverá delicadeza na hora de dizer NÃO.


A luz da sensibilidade não estará acesa nem diante da mais cortêz das palavras ou do mais cuidadoso gesto.O outro no final das contas , resumirá qualquer justificativa em uma só : NÃO, NÃO e NÃO.


Aprendi pouco depois de ouvir a "tal" palavra milhares de vezes.Menos ainda quando preciso necessariamente ser sua proprietária .Jamais a sentiria sair de mim sem o peso da sua sombra por todos os lados. A vilã inevitável.


Eu carregaria aliviada todas as culpas e tristezas pelos meus fracassos.Entretanto me enrosco na dor de ser transparente e compreender à duras penas que até pra ser eu, existe um preço ( alto e completamente fora do meu orçamento).