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domingo, junho 18, 2006
Nuvem negra em dia de festa.



Nada mais poderia sair de mim num final de tarde chuvoso do que palavras ansiosas.
E daí que o Brasil fez dois gols e centenas de fogos estouraram , se eu estava em outra dimensão?
E por mais que eu dê aquele sorrisinho frouxo porque o Brasil fez dois gols ( e eu não sou de ferro) , o dia continua amargo.E todos os axés que ouço ao fundo ( e me dão vontade de mandar parar ) só reforçam a impressão angustiante de que há festa por todos os lados, menos dentro de mim.
O céu continua nublado , e as minhas idéias também ,cheias de nuvenzinhas negras.
Eu detesto essa necessidade de escrever mais uma bobagem em direção ao nada e eu detesto mandar mensagens em direção ao nada e eu me detesto por não me conter em escrever em direção ao nada.
Eu não sei ser forte o suficiente pra ficar longe das palavras quando sei que elas são frutos da minha agonia, da minha espera , da minha tristeza.
E é difícil buscar todos os motivos e chegar ao pior de todos.Assim como é difícil perceber que erramos e somos descartáveis , que perdoamos e não podemos ser perdoados.E quando mais estamos alí pro que der e vier, e quanto mais oferecemos as horas , erguemos as mãos e somos fracos, e somos inteiros , mais ficamos sós.
O final desta história não é novidade pra mim, a mesma alegria escorrendo entre os dedos é o mesmo filme que ví tantas vezes.
Se a felicidade sempre me dribla, porque haveria de ser diferente desta vez?