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sexta-feira, maio 19, 2006
Uma história (mal) contada de um (não) amor.




Nunca conseguiria entender o que me prendeu a você ! Pude contar nos dedos os momentos em qu sorrimos juntos e as raras vezes de senso comum.Sem promessas, sem juras ao cair da tarde , sem a cumplicidade dos encontros de verdades.Meu olhar perdido no seu e o seu perdido na vida fora daquele quarto.
Não encontrava respostas todas as vezes que me perguntava porque não consegui deixar algum rastro de admiração e porque logo em mim o avesso do encantamento.
Enquanto os turistas passavam apressados e os lap tops se amontoavam sobre as mesinhas cheias de capuccino , eu tentava me concentrar no seu olhar e salvar a memória daquele instante para empurrar a sensação triste de um longo abraço onde a maldita intuição gritava aos meus ouvindo que seria o último.O último !
Voltar pra casa com seu cheiro nas minhas roupas, a sua voz me fazendo tremer os pensamentos , suas manias diferente das manias de qualquer outra pessoa com quem pude cruzar . Essas coisas que nutrem os dias de quem se acovarda diante da verdade dura !
Tantas vezes eu desejei colocar a cabeça no mesmo travesseiro onde secaram as minhas lagrimas e não demorar para dormir, nem ter mais um daqueles pesadelos povoados com as minhas loucuras do " sentimento sem sentido".
Eu ergui o meu mundo em torno de você até enlouquecer.O amigo, o médico , a terapia, o remédio, as culpas, a dor , as farpas,o pânico, o caos, até o limite.Quem entende um sentimento não correspondido sem que o viva ? Quem ousa contar o quanto se pode e até onde se pode sofrer por alguém ?Até onde guardar o luto por quem continua vivo , mas de alguma maneira morto?
Lembro que escrevi sobre a certeza de existir um lugar colorido depois de sofrer por você .E que surpresa : " não é que existe mesmo?"
A realidade de agora é saborosamente estranha.Meu Deus.....eu não estou delirando e você não está mais aqui dentro.Queimei todas as perguntas.
As noites que sempre pareciam longas me trouxeram de volta as boas horas de sono ; os dias que se arrastavam voltaram a seguir o ritmo do trabalho, da presença alegre dos amigos, de ver o sol por fora da minha janela, de festas que eu já não freqüentava , das chances que eu não me permitia , os novos encontros , os reencontros inesperados ou recusados presos a sua sombra , as viagens pra fora de uma alma vazia da sua presença e completamente livre da angustia .
Viramos crianças quando deixamos de sofrer ,porque experimentamos a vida como se tudo nela fosse novo , aliás, tudo muda depois das privações, provações e provocações as quais as circunstancias que não ter o que se que quer ( ou pensa que se quer ) sentencia , e posso olhar as pessoas finalmente com a capacidade de observar o que ficava invisível através da sua lembrança.
Foi preciso deixar você se perder de mim para encontrar o equilíbrio incapaz de existir enquanto me fiz refém de elementos frutos das minhas ilusões..
Quem disse que "esquecer é uma das tarefas mais difíceis a que se submete o ser humano" tinha razão .Mas a paz ; as belezas que posso vislumbrar diante do novo caminho , me fazem entender que existe um sentido para todas as forças , inclusive as estranhas que me arrastaram em direção ao nada.
O destino que me fez encontrar você , pôde não gerar os frutos que um dia julguei essenciais , mas foi sem dúvida um passo importante pra que eu descobrisse o mapa que tem me guiado até um pedaço de paraíso que me complete.