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quinta-feira, abril 06, 2006
A quase anônima.




É normal.Eu relato, não me aborreço , e até compreendo.

Ela sempre vem aqui sobrevoar as minhas linhas.
Talvez queira sentir em que ponto ele ainda existe por trás de cada palavra.
Nem sempre estou disposta a escrever na primeira pessoa ,como agora. Mas tenho boas notícias minha cara :Ele não existe mais.
Não como a insegurança de quem habita o seu presente , temeria.Mas eu me permito vez ou outra tira-lo do fundo da gaveta, como aquela fotografia antiga da qual a gente jamais se livra , prova viva de um momento feliz (ou não), mas que te dá a carga da identidade pessoal que faz você ser quem é.
Eu não vou afrontar a sua curiosidade.Qualquer uma faria o mesmo; eu também .
É engraçado imaginar que você sonde as minhas reflexões buscando um pedacinho dele aqui , outro acolá..E os seus comentários anônimos nem me incomodam , nem me intrigam porque são tão límpidos, que eu nunca tive duvida de onde vinham.Eu não posso, nem me interessa levar a ferro e fogo aquilo onde não me vejo mais .
O amor tem esse poder sobre as mulheres. Nos faz achar que todo passado é uma prisão quando não estivemos nele.Alguns se enganam, porque o passado as vezes deixa muito pouco de concreto ou quase nada.E suas sobras não passam de uma velha fotografia e algumas cartas no fundo do armário pra celebrar o amor com que todas nós sonhamos um dia.
O carinho e a lembrança das coisas belas não precisam se apagados pra justificar ou provar a morte de um sentimento resolvido ,curado e sacramentado pelo próprio tempo.Você não precisa se preocupar com as minhas palavras que as vezes são tão insignificantes quanto os pensamentos que as revelam.E eu, não preciso provar nada pra ninguém.